quarta-feira, setembro 28, 2011

O ENTRISTECER E O EXTINGUIR O ESPÍRITO SANTO DE DEUS IV

Estamos estudando as formas pelos quais o Espírito Santo de Deus se entristece ou é extinto na vida do cristão. Na primeira parte fizemos referências à sua ação e atuação na vida do cristão. Na segunda parte analisamos (muito superficialmente) de que forma Ele é entristecido. Na terceira parte analisamos (mais superficialmente ainda) a forma como Ele é extinto. E na presente, com a graça e direção de Deus, vamos analisar os motivos pelos quais preferimos entristecer ou extinguir o Espírito de Deus.
São as nossas atitudes, as nossas escolhas, o nosso comportamento que fazem com que o Espírito de Deus se entristeça ou seja extinto de nossas vidas. Nossas atitudes, nossas escolhas, nosso comportamento são fruto de nossa personalidade. Nós, todos nós, externamos através de atos e palavras o que somos interiormente. Nossos pensamentos, sentimentos, valores, aspirações, desejos, sonhos, história, traumas, virtudes e defeitos são externados através de nosso comportamento.
Freqüentemente vemos uma certa... como é posso dizer?... "disparidade"?, "descompasso"?, "diferença"?, "contradição"? entre as palavras e o comportamento das pessoas. A Bíblia diz que é através de nossos frutos (atos) é que somos reconhecidos como "arvore boa", ou "árvore má"; e não através de nossas palavras (folhas).
Há muitos anos atrás (bem, nem tantos, não sou tão velho assim), num culto, perguntei aos presentes se o mais importante era "pregar o que se vive" ou "viver o que prega". As opiniões se divergiram. Uma parte entendeu que viver o que se prega é mais importante. Outros entenderam que temos que pregar o que vivemos. Ambos são importantes. Muito importantes. Pregar o que se vive é o testemunho de nossa vida. Viver o que se prega é o cumprimento das Escrituras em nossa vida. Entende?
Os nossos atos falam mais alto do que as nossas palavras. Sempre. Muitas vezes o barulho de nossos atos não permitem que nossas palavras sejam ouvidas...
A forma mais eficaz de se pregar o evangelho é vivendo-o. Quando nossos atos, nosso comportamento, nossas atitudes confirmam o que pregamos.
A todo momento, precisamos escolher sobre o que fazer, como fazer, quando fazer. E sempre vamos escolher o que é mais importante para nós. O que efetivamente é mais importante para nós. Não o que achamos ou falamos que deve ser o mais importante.
Um exemplo prático: uma vez eu estava explicando para um grupo de irmãos que "mentira que edifica e verdade que destrói não provém de Deus". Uma irmã se levantou e disse que certa vez "teve que mentir". O que, evidentemente, era mentira. Tinha mentido para proteger a neta. Na escolha entre ver a neta sofrer e entristecer o Espírito de Deus, ela preferiu a segunda opção.
Todos os dias cristãos mentem, roubam, cometem adultério, ferem seus irmãos, xingam, amaldiçoam. Seguir sua própria natureza pecaminosa vale mais do que a comunhão com Deus.
Nós, todos nós, vamos sempre escolher o que vale mais, o que é mais importante para nós. Se para não perdermos algo muito importante (dinheiro, respeito, reputação, bens, amizades, sonhos, desejos) for necessário mentir, e mentirmos, então esse "algo" vai estar valendo mais do que a nossa comunhão com Deus que se realiza, que existe através do Espírito Santo.
Deus tem que valer mais do que tudo. Mais do que nosso dinheiro, nossa reputação, nossa honra, nossos bens, nossas amizades, mais do que tudo. Mais do que a nossa própria vida.
"Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força." (Mc.12:29).
Autor: Takayoshi Katagiri

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